26/12/2021 às 01h56m
- Atualizado em
26/12/2021 às 03h24m
O Polo Automotivo Stellantis chegou ao seu sexto ano de operação em Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco, superando a marca de um milhão de veículos produzidos. A planta foi responsável pelo relançamento da marca Jeep no Brasil, além de lançar o primeiro carro da marca no país em 2015: o Jeep Renegade. Também foi responsável pelo nascimento da nova geração da picape Fiat Toro, do líder de segmento Jeep Compass e do modelo inédito Jeep Commander, lançado neste ano e consolidando o Polo como verdadeiro SUV Center. Atualmente, o objetivo em curso é o investimento de R$ 7,5 bilhões até 2025, com foco no desenvolvimento de novos produtos e na atração de novos fornecedores.
Segundo o Diretor de Manufatura da Stellantis, Pierluigi Astorino, o número da produção é resultado do trabalho desenvolvido pelo Polo. “Estamos colhendo os frutos do trabalho desenvolvido nesses anos. Ao lado do foco nas inovações, conseguimos alcançar a maturidade do time e resultados motivadores”, comemorou.
Desde o início das operações em 2015, a empresa tem o plano de atrair novas empresas para a região. O Polo foi inaugurado com um Parque de Fornecedores formado por 16 empresas em seu perímetro industrial. A Stellantis continua dialogando com fornecedores para que se estabeleçam no entorno da indústria e a expectativa é que sejam instalados em Pernambuco 61 fornecedores, entre materiais diretos e indiretos, até 2025.
Hoje, o Parque de Fornecedores é formado por 34 empresas. O volume anual de vendas atual à Stellantis é de R$ 4,8 bilhões, o equivalente a 50% do valor total de compras de componentes nacionais utilizados na produção dos modelos fabricados em Goiana. A chegada da multinacional japonesa Yazaki, em Bonito, no Agreste do Estado, representou o avanço do processo de industrialização, de desenvolvimento econômico e social combinados.
“A Stellantis continuará aumentando gradativamente o volume de compras no Estado, com grande impacto positivo sobre a economia e o desenvolvimento social local”, destaca o gestor de Compras do Polo, Bruno Romeiro.
Outra estratégia foi o estabelecimento de vários fornecedores estratégicos junto à planta, o que permitiu que os veículos alcançassem um alto índice de nacionalização – hoje, ultrapassando a marca de 60%, tornando-se um destaque no setor automotivo do país e a primeira montadora a utilizar a cabotagem como fluxo permanente de componentes.
A indústria, uma das mais modernas no setor automotivo do grupo no mundo, tem a capacidade de produzir 280 mil veículos por ano e foi criada para fabricar até quatro modelos simultaneamente. Para receber o Jeep Commander, precisou passar por alguns ajustes. Agora, quatro modelos alternam-se na linha flexível de produção: Jeep Renegade, Jeep Compass, Jeep Commander e o Fiat Toro.
O Polo Jeep também investe no desenvolvimento de seus funcionários. Atualmente, 90% dos 14 mil trabalhadores da Jeep e do Parque de Fornecedores, são nordestinos e 85% deles são pernambucanos.
Do Diário de PE