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05/12/2024 às 05h04m - Atualizado em 05/12/2024 às 06h06m

Padrasto é preso suspeito de estuprar enteadas de 7 e 10 anos em Olinda

Caso foi denunciado pela companheira dele, que tomou conhecimento do fato após a filha mais velha contar das violências que há anos sofria.

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Um homem de 36 anos foi preso nesta quarta-feira (4), em Camaragibe, no Grande Recife, por suspeita de ter estuprado as enteadas, duas meninas de 7 e 10 anos. O caso foi denunciado pela companheira dele, que tomou conhecimento do fato após a filha mais velha contar das violências que há anos sofria por parte do padrasto.

A família morava em Olinda. Em agosto, a mãe das crianças procurou a delegacia para contar que a filha de 10 anos denunciou ter sido abusada pelo padrasto. Os nomes dos envolvidos não serão divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

No boletim de ocorrência do caso, a mãe conta que conhece o criminoso há 17 anos, mas que há três anos eles moram juntos. A filha de 10 anos contou que, diversas vezes, o padrasto abusou dela.

A mulher, então, acessou o celular do companheiro e encontrou vídeos gravados sem que a criança percebesse. A menina também disse à mãe que, frequentemente, o padrasto pedia abraços e aproveitava para apalpá-la nas partes íntimas. Por fim, disse, ainda, que a irmã, de 7 anos, também contou ter sido abusada.

A Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra o suspeito, que foi localizado nesta quarta, no meio da rua, no Centro de Camaragibe. No momento da prisão, o homem não ofereceu resistência e foi levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado como "estupro de vulnerável" e que "após a realização dos procedimentos cabíveis, o indivíduo foi encaminhado a uma unidade prisional, onde ficará à disposição da Justiça".

Como denunciar casos de violências sexuais contra menores de idade:
 
  • Polícia Militar - 190: quando a criança está sendo violentada e abusada;
  • Samu - 192: em situações de socorro imediato;
  • Disque 100: para denunciar violação de direitos humanos. A ligação é anônima e gratuita
 
As denúncias também podem ser feitas nas delegacias, Ministério Público e Conselho Tutelar.

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