22/11/2024 às 06h06m - Atualizado em 22/11/2024 às 12h25m
Três homens são presos suspeitos de organizar incêndios que destruíram galpão e duas lojas na Bahia; prejuízo foi R$ 15 milhões
Crime aconteceu em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, em setembro deste ano. Suspeitos foram detidos nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.
Três homens foram presos, nesta terça-feira (19), suspeitos de serem responsáveis por incêndios criminosos que destruíram um galpão e duas lojas de produtos chineses, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações indicaram que o grupo, com base em São Paulo, planejou os incêndios, ocorridos no dia 12 de setembro, por causa de disputas comerciais.
Eles foram localizados em São Paulo e Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, durante cumprimento da "Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo".
Conforme a PC, o crime foi financiado por um empresário chinês, que mora em São Paulo e é proprietário de uma empresa de importação e exportação. Ele teria pago R$ 50 mil para a execução dos incêndios em Feira de Santana.
A motivação está relacionada a uma rivalidade comercial entre o mandante e as vítimas, empresários chineses residentes no município baiano.
As transferências financeiras entre os envolvidos, realizadas via PIX, foram rastreadas pelos investigadores, e contribuiu para identificar a dinâmica do crime. Ainda segundo a Polícia Civil, um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores.
Ele articulou a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da operação criminosa.
As lojas ficam no centro de Feira de Santana, enquanto o galpão fica no bairro Pedra do Descanso. Os três espaços pertencem ao mesmo empresário , um chinês identificado como Wang, que vive na cidade há 13 anos. Segundo a Polícia Civil, os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.