14/11/2024 às 07h57m - Atualizado em 14/11/2024 às 08h10m
Após veiculação de matéria no dia 1º de novembro pelo Agora Nordeste sobre aumento do salário do prefeito e vereadores de Timbaúba, Projeto repercute negativamente na imprensa de Pernambuco
O vereador Emanuel Ferreira Lima por meio de discurso na tribuna e pelas redes sociais foi o primeiro a se manifestar contra esse Projeto.
O valor do subsidio de Marinaldo Rosendo poderá ir de R$ 21 mil mensalmente para R$ 30.134,21 (trinta mil, cento e trinta e quatro reais e vinte e um centavos), a partir do dia 1º de janeiro de 2025, aumento de 43,5%. Ainda de acordo com o Projeto de Resolução, também ocorrerá o aumento do vice-prefeito, que hoje é R$ 10.500, para R$ 15.067,10 e de 12 vereadores de R$ 10.120 para R$ 10.432,39. Além disso, o texto aprovado na última semana também diz que o vereador escolhido para ser presidente da Câmara terá direito a 100% do subsídio mensal, o que significa um salário de R$ 20.864,78.
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O projeto foi aprovado em primeira votação. Se tiver maioria dos votos na segunda votação, marcada para o dia 19 de novembro, os reajustes entram em vigor a partir de janeiro de 2025.
O vereador Emanuel Ferreira Lima por meio de discurso na tribuna e pelas redes sociais foi o primeiro a se manifestar contra esse Projeto. Inclusive, foi o parlamentar que repassou todas as informações ao Agora Nordeste sobre a tramitação do Projeto para que fosse levado a conhecimento do público.
Na primeira votação foram contra: Emanuel Ferreira Lima, Zito Andrade, Conceição e Fellipe Vasconcelos (situação).
Logo após a veiculação das matérias pelo Agora Nordeste, o assunto não tomou conta apenas de Timbaúba, mas de todo Estado de Pernambuco. A imprensa de diversas regiões do Estado passou a acompanhar de perto e veicular matérias sobre o Projeto de Resolução. Mídias importantes como Rede Globo, G1 PE, Diario de Pernambuco, CBN, Jornal do Commercio, entre outros, deram ênfase ao assunto que veio à tona em meio aos atrasos salariais de servidores da Prefeitura, inclusive professores e profissionais de saúde.
Após a repercussão negativa, acontecerá uma reunião nesta quarta-feira (14), entre os chefes dos poderes Executivo e Legislativo municipal para discutir o Projeto de Resolução 03/2024. Será discutida a possibilidade de apresentação de emenda ao Projeto para que os efeitos financeiros do reajuste ocorram apenas em 2026.