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28/10/2023 às 06h22m - Atualizado em 28/10/2023 às 06h47m

Garotas de programa são presas por extorquir e torturar cliente em flat no Recife

Segundo o delegado, vítima foi atraída ao local por meio de anúncio em site de encontros. Mulheres foram autuadas por extorsão, tortura e associação criminosa.

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Duas garotas de programa foram presas por agredirem um cliente para receber dinheiro num flat no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atraída ao local após ver um anúncio num site de encontros. As suspeitas foram autuadas em flagrante por extorsão, tortura e associação criminosa.

As prisões foram realizadas na quinta-feira (26). De acordo com o delegado titular da Delegacia de Boa Viagem, Alessandro Orico, depois que a vítima entrou no apartamento onde tinha marcado o encontro, as mulheres agrediram o homem com socos e tapas e o ameaçaram para que ele fizesse transferências por Pix ou por cartão de crédito.

"Quando já estava no interior da unidade, [a vítima] saiu do quarto e havia outra. Nesse momento, elas começaram a agredir, ameaçaram com faca e canivete, tomaram o celular da vítima, fizeram ele desbloquear [o celular], pegaram os contatos próximos dele, como mãe e namorada, e também tiraram fotos. E disseram que, se ele não fizesse a transferência, iriam mandar essas fotos e divulgar", contou Alessandro Orico.

Segundo o delegado, a vítima disse, em depoimento, que, diante da ameaça feita pelas criminosas, afirmou que não se importava com a divulgação das imagens e, por isso, elas passaram a bater nele.

"Começaram a dar tapas, murros, e o mantinham sob controle, uma vez que estavam em posse de armas brancas. Uma com uma faca e outra, com um canivete", disse Orico.

De acordo com o delegado, o homem transferiu R$ 1.500 e, como não conseguiu repassar nenhum valor a mais, foi liberado pelas garotas de programa. Em seguida, ele procurou a delegacia para fazer a denúncia.

"De imediato, iniciaram-se diligências para tentar localizar as suspeitas. Elas não estavam no apartamento. Foi montada uma campana, uma vigilância, para, quando elas chegassem, efetuar a prisão", informou Alessandro Orico.

G1 Pernambuco

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