18/10/2023 às 20h40m - Atualizado em 18/10/2023 às 21h51m
Após um mês, mortes em Camaragibe ainda seguem sem esclarecimentos
No Ministério Público Estadual, há dois procedimentos Investigatórios Criminais abertos sobre os oito homicídios.
Após um mês dos oito assassinatos ocorridos em um intervalo de aproximadamente 12 horas, em Camaragibe no Grande Recife. O episódio que pode ser classificado como "chacina", ainda está com as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público de Pernambuco em curso.
Pelo nível de complexidade do inquérito, o delegado responsável pela apuração do caso, Ivaldo Pereira, do Grupo de Operações Especiais (GOE) , deve pedir mais um mês para finalização das investigações. Entre as testemunhas ouvidas, estão os sobreviventes do tiroteio em que dois agentes foram atingidos, no bairro da Tabatinga, em Camaragibe, e o policial militar que acompanhava o caso no atendimento da ocorrência registrada pelo 190.
No Ministério Público Estadual, há dois procedimentos Investigatórios Criminais abertos sobre os oito homicídios. A investigação é conjunta e está com a 1ª Promotoria Criminal de Camaragibe e os Grupos de Atuação Conjunta Especial (Gace) e de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A série de crimes começou na quinta dia 14 de setembro e seguiu até a manhã da sexta-feira dia 15 de setembro com uma série de tiroteios e execuções em quatro localidades diferentes. Dois policiais militares foram mortos e uma grávida de 18 anos e um adolescente de 14 anos ficaram feridos após um tiroteio em Camaragibe, na noite da quinta-feira. Horas depois, entre a madrugada e a manhã de sexta (15), o suspeito do crime, Alex Silva e cinco parentes dele foram mortos: a esposa, a mãe e três irmãos.