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01/10/2024 às 10h37m - Atualizado em 01/10/2024 às 12h42m

Idoso é preso por fabricar armas de forma clandestina em carpintaria e vender para quadrilhas

Prisão de homem de 61 anos aconteceu na zona rural de Ipojuca, no Grande Recife. Segundo a polícia, ele fabricava e reparava armas de fogo para organizações criminosas.

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Um idoso de 61 anos foi preso em flagrante por operar uma oficina clandestina de fabricação de armas de fogo para o crime organizado em Ipojuca, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, o esquema funcionava em um galpão de carpintaria.

A prisão aconteceu na quinta-feira (26), mas as informações foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pela polícia. De acordo com a delegada Letícia Moreira, titular da Delegacia de Ipojuca, as investigações começaram em junho deste ano, após denúncias sobre um armeiro que fazia fabricação e reparo de armas de fogo para quadrilhas.

O homem, que não teve o nome divulgado, não tinha passagem pela polícia, nem pela carreira militar. "Ele não tem passagem, é uma expertise dele. Em relação a como ele fez isso [criar as armas], foram os anos atuando pelo crime", disse Letícia Moreira.

Os policiais descobriram que o armeiro utilizava um galpão de sua propriedade, na zona rural de Ipojuca, para fabricar as armas. O local também funcionava como uma oficina de carpintaria, para evitar suspeitas sobre o verdadeiro propósito do espaço.

A delegada contou, ainda, que ele não resistiu à ordem de prisão e permaneceu em silêncio, confessando apenas que tinha uma arma para uso próprio.

No galpão, foram apreendidas várias armas de fogo, entre elas:
  • espingardas de calibres 12, 20, 28 e 36;
  • garruchas;
  • um revólver parcialmente desmontado. 

Também foram encontrados componentes de armas, como coronhas e canos, além de munições de diferentes calibres.

O idoso foi levado para a Delegacia de Ipojuca e, após audiência de custódia, foi liberado. De acordo com a delegada, responderá em liberdade por posse de armas e comércio ilegal de arma de fogo.

"O juiz de plantão entendeu que ele não representava um perigo concreto e só impôs uma medida cautelar de afastamento de arma de fogo", afirmou a delegada.

Fonte: G1 Pernambuco

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