07/09/2019 às 10h31m - Atualizado em 07/09/2019 às 10h52m
Adolescente é decapitado e cabeça encontrada no meio da rua em Pernambuco
Corpo da vítima foi encontrado na manhã deste sábado. Já a cabeça foi localizada ainda na noite da sexta-feira. Crime aconteceu no bairro de Campo Grande.
Um adolescente de 16 anos foi torturado e decapitado após entrar em uma comunidade para, segundo a polícia, comprar drogas. A cabeça de Darllan Ryan da Silva, 16 anos, foi encontrada na noite da sexta-feira, no chão, na Avenida Professor José dos Anjos, no bairro de Campo Grande.
O corpo da vítima foi encontrado na manhã deste sábado (7), no quintal de uma casa, na Comunidade Avenida Central, na Rua do Canal, também em Campo Grande. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto de Medicina Legal (IML) foram acionados para recolher a cabeça e o corpo da vítima.
De acordo com o delegado Alaumo Lima, que foi ao local onde a cabeça foi encontrada, Darllan teria sido torturado porque entrou numa comunidade para comprar drogas que seria rival à localidade onde ele morava.
“A mãe do adolescente esteve no local onde e reconheceu que a cabeça era do filho dela. As informações que obtivemos são de que as pessoas torturaram o adolescente e cortaram a cabeça dele dentro de um barraco. Depois disso, colocaram a cabeça dentro de uma sacola e seguiram numa moto. Com o peso, a sacola teria se rasgado e cabeça caiu no chão”, contou o delegado.
De acordo com o perito IC Augusto Cacho, que esteve no local na manhã deste sábado, a lesão encontrada no corpo indica que a vítima foi atacada por um machado ou uma foice. “O corpo foi encaminhado para o IML, que deverá identificar se há outras lesões. Além disso, será realizado exame de DNA para comparar a cabeça com o tronco encontrado”, explicou Cacho.
O delegado Sylvio Romero do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também esteve no local e afirmou que as pessoas da comunidade temem em repassar qualquer informação sobre o crime. “É uma localidade de tráfico muito forte e as pessoas têm medo de falar. Acreditamos que pelo menos duas pessoas cometeram esse crime, pois uma pessoa só não conseguiria fazer tudo isso”, pontuou o delegado.