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06/09/2023 às 07h22m - Atualizado em 06/09/2023 às 08h06m

Polícia Federal prende prefeito de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, durante operação contra crimes de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro

Além do mandado de prisão preventiva contra Noé, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão

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A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (5), Noé Magalhães (PSB), prefeito do município de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco. O gestor foi alvo da segunda fase da Operação Dilúvio, que investiga crimes de corrupção, desvio de dinheiro público, agiotagem e lavagem de dinheiro com envolvimento de agentes públicos, servidores, empresários e particulares. Além do mandado de prisão preventiva contra Noé, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Noé Magalhães foi preso em um apartamento de luxo localizado na Avenida Boa Viagem, no Recife. No local foram encontrados cheques, documentos de compra e venda, contratos de casas em nome de pessoas laranjas.

De acordo com Márcio Tenório, delegado regional da Polícia Judiciária, as investigações iniciaram após a contratação emergencial de uma empresa com sede em Jaboatão dos Guararapes, para prestar serviço de manutenção corretiva e preventiva de veículos da frota do município. 

Márcio Tenório destaca o montante desviado e os indícios de fraude que foram apresentados durante o processo de licitação.

Entre as informações apuradas pela PF, está o custeio de despesas com passagens aéreas internacionais para o prefeito e sua esposa, feitos pela empresa contratada, como explica Márcio Tenório.

O gestor de Água Presta passará por audiência de custódia, e será encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. As penas para os crimes investigados, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

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