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26/08/2017 às 10h36m - Atualizado em 26/08/2017 às 15h18m

Governador Paulo Câmara prestigia inicio da moagem da Usina Cruangi em Timbaúba

A Usina Coaf/Cruangi é gerida por uma cooperativa composta por 750 agricultores. A expectativa é que nesta safra a unidade Agroindustrial injete R$ 100 milhões na economia da Mata Norte.

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Nesta sexta-feira (25), uma cooperativa com 750  agricultores reativou a usina Coaf/Cruangi, em Timbaúba. Esta é a 3ª safra seguida que a ação ocorre, evitando o fechamento da unidade e desemprego. O governador Paulo Câmara, que no início da sua gestão sancionou uma lei fiscal em favor da volta do parque fabril – política pensada pelo ainda governador Eduardo Campos -, participou de uma missa campal no pátio da unidade e acionou as moendas, dando início ao começo da produção. Cerca de 500 pessoas prestigiaram o evento, a exemplo do secretário estadual de Agricultura, Milton Mota, prefeitos de sete cidades produtoras de cana, vereadores, deputados federais e estaduais, além de mais autoridades.

Outras informações sobre Timbaúba clique no link: https://goo.gl/eFVsEf

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No seu discurso para o público, o governador reafirmou o compromisso de sua gestão com a manutenção dos empregos na Zona da Mata e da cultura canavieira através de políticas onde viabilizem o funcionamento das usinas, em especial da Cruangi e da Agrocan/Pumaty, em Joaquim Nabuco, também administrada por uma cooperativa de agricultores. Ele relembrou de Eduardo Campos, de quem foi seu secretário da Fazenda, antes de ser governador, período que se comprometeu com a retomada dessas duas usinas e com todos os que dependem delas para viver. Na  Coaf/Cruangi tem, por exemplo, 350 funcionários no parque fabril e mais 3,2 mil trabalhadores nos canaviais dos cooperativados na Mata Norte.

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Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf, ao lado do governador, fez questão de agradecer a viabilidade da volta da usina devido o crédito presumido maior sobre o ICMS do etanol produzido na unidade. “Esta é a nossa terceira safra e deveremos ter a maior moagem. A previsão é de 45% maior que a anterior. Devemos moer 500 mil toneladas de cana até janeiro de 2018. Também vamos produzir açúcar além do álcool. Na nossa usina, o cooperativado ganha pela cana fornecida e também pelo que é fabricado. Vamos lançar inclusive no mercado o açúcar Aguazul”, disse satisfeito com as condições climáticas melhores dessa safra atual.

Andrade Lima aproveitou para pedir ao governador um convênio com a secretaria estadual da Fazenda, seguindo o exemplo do que já ocorre em Alagoas, para que cada cooperativado da Coaf possa adquirir direto da usina o direito de comprar 300 litros de etanol por mês, sem pagar os impostos posteriores relativos à distribuição e ao varejo final. A ação, que estimularia ainda mais a produção da usina e o consumo do álcool, já ocorre entre o governo alagoano e uma cooperativa de lá (Pindorana), semelhante a de Timbaúba. “Paulo Camara recebeu o projeto no local e encaminhou para a analise da pasta competente”, diz Lima agradecido.

Da assessoria da AFCP

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