22/08/2017 às 12h40m - Atualizado em 22/08/2017 às 12h53m
Agenda do governador Paulo Câmara adia início da moagem da usina Cruangi/Coaf para a próxima sexta
Início da moagem com a presença do chefe do Executivo pernambucano será na próxima sexta-feira às 9h. Programação inicial era de começar a produção de açúcar e etanol nesta quarta.
Os agricultores cooperados e trabalhadores da usina Coaf/Cruangi, em Timbaúba, terão de aguardar até sexta-feira (25) para iniciar a moagem da unidade. A cana começaria a ser esmagada amanhã (23) depois de uma missa campal programada para ser realizada no pátio da usina com a presença do governador Paulo Câmara, mas o gestor precisou alterar a agenda para ir a Brasília. A celebração foi remarcada para esta sexta, às 9h. Na sequência, o governador e o presidente da Coaf, Alexandre Andrade Lima, acionam as moendas do parque fabril, dando início oficial à produção. A previsão é de que haja o incremento de 45% em relação a safra anterior. Espera-se moer 500 mil toneladas até janeiro de 2018.
“Com a regularidade da chuva nos últimos meses, depois de cinco anos seguidas de seca, apesar de ter comprometido o início da atual safra, a Coaf deve superar a produção da safra passada (345 mil toneladas.)”, diz Andrade Lima. Além da melhora pluviométrica, a boa previsão está relacionada a ampliação do mix produtivo na usina. Esta safra também será fabricado açúcar. Estima-se a produção de 600 mil sacos de 50Kg, o que corresponderá a 300 mil toneladas de cana esmagadas. E ainda 20 milhões de litros de etanol, moendo mais 200 mil toneladas de cana. A cooperativa vai lançar no mercado o açúcar com a marca Aguazul.
Emprego
Com a produção conjunta de açúcar e etanol, a moagem diária terá uma elevação de quatro mil toneladas de cana por dia para até seis mil, uma previsão de incremento produtivo diário de 50%. Em função da arrojada estratégia, foi preciso contratar mais funcionários para o parque fabril. Lima conta que já ampliou 16% dos postos de trabalho na usina. Houve 50 contratações extras em comparação a safra passada, elevando para 350 funcionários, além de manter 3,2 mil funcionários nos canaviais dos cooperativas da Coaf nos municípios da Zona da Mata Norte do Estado.