17/08/2017 às 07h42m - Atualizado em 17/08/2017 às 09h42m
Preso por não pagar pensão, ex-jogador Edilson tem bens bloqueados por dívidas trabalhistas
TRT quer que Edilson pague ex-funcionários do grupo ED10. Conforme o órgão, o ex-jogador responde de 20 a 30 processos.
O ex-jogador Edilson "Capetinha" que está preso em Salvador por conta de dívidas com pensão alimentícia, está com alguns bens bloqueados por conta de processos envolvendo dívidas trabalhistas de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões. A informação é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nesta quarta-feira (16), que notificou Edilson por conta de processos trabalhistas, na noite de terça-feira (15).
Edilson continua preso na Polinter, em Salvador e aguarda uma vaga no Complexo Prisional da Mata Escura. O jogador pode ser solto, em até três dias, se pagar a dívida da pensão alimentícia ou se justificar o não pagamento da dívida.
Com relação à ação trabalhista, o TRT quer que Edilson entre em acordo e pague ex-funcionários do grupo ED10, formado por várias empresas dele. Conforme o órgão, o ex-jogador responde de 20 a 30 processos. O tribunal não detalhou quais os bens de Edilson que foram bloqueados, nem quantos eles valem, mas disse que o bloqueio vem sendo realizado gradativamente, desde o ano passado. A ação é referente a uma penhora unificada, ou seja, uma junção de todos os processos que tramitam contra ele.
Ainda segundo o TRT, os bens encontrados foram bloqueados para, caso Edilson não pague a dívida trabalhista, os bens sirvam de garantia. O órgão ainda vai atribuir a responsabilidade das causas trabalhistas a outros familiares de Edilson que tinham sociedade com ele, mas não detalhou quem são essas pessoas.
O ex-jogador precisa comparecer a uma audiência trabalhista no TRT, no dia 14 de setembro. "Toda audiência na Justiça do Trabalho está aberta ao acordo, mas além disso será discutida a responsabilidade dele e de parentes na acumulação de patrimônio. A responsabilidade de cada um que possa satisfazer os direitos trabalhistas", explicou o diretor da Coordenadoria de Execução do TRT, Rogério Fagundes.
Do G1 Bahia