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15/08/2024 às 05h09m - Atualizado em 15/08/2024 às 05h34m

Deputado Pedro Campos (PSB), preside sessão da Câmara Federal em homenagem a Eduardo Campos

Pedro Campos, filho de Eduardo, presidiu a cerimônia. Ao seu lado estava o irmão João Campos, prefeito do Recife. O ex-governador foi deputado federal por três mandatos.

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O ex-governador Eduardo Campos foi homenageado na Câmara Federal, em Brasília nesta quarta-feira (14), numa sessão que reuniu familiares, ministros, parlamentares e lideranças nacionais. A iniciativa foi do líder da bancada do PSB, Gervásio Maia (PSB-PB), mas coube ao deputado Pedro Campos (PSB), filho de Eduardo, presidir a cerimônia. Ao seu lado estava o irmão João Campos (PSB), prefeito do Recife. Ontem, completou 10 anos da morte do ex-governador, que também foi deputado federal por três mandatos.

“Construir consensos foi uma consequência da forma larga de Eduardo fazer política. Para ele, a política era um instrumento para transformar a vida das pessoas e do estado e quando você coloca isso à frente, você não se perde em brigas e problemas menores de ordem pessoal. Você olha a política pelo resultado que quer que ela tenha. Essa largueza de olhar, de articulação política e de entregas que beneficiam o povo que mais precisa são o seu principal legado”, afirmou Pedro.

“O meu pai, de forma inegável, estava à frente do seu tempo. Quando a gente vê meu pai falando, parece que é um discurso certinho para o futuro que a política e que o Brasil precisam. Então, ele teve a capacidade de ser atual e presente no seu tempo. Que a gente siga tendo a esperança na política e nunca perdendo as nossas referências. Que a gente conheça a nossa história, que valorize quem ajudou a construir esse caminho, quem lutou por democracia, quem lutou por política pública, quem lutou por um Estado justo para a gente poder construir o futuro. E aqui eu agradeço de coração a todos os presentes hoje, que representam o que ele acreditava: a unidade do povo, a unidade das instituições e a capacidade de botar a política para brigar contra os problemas do Brasil e não contra os sonhos dos brasileiros”, disse João Campos.

“Hoje subo na tribuna para falar mais do Eduardo tio e primo do que do Eduardo político. A proximidade com ele fez com que minha infância e o início da adolescência fosse toda na casa dele. Eduardo era presente até mesmo nas ausências. E falar dele como tio e primo é falar dele como político, porque na política ele também dava conta de tudo. Ninguém consegue ser um político do tamanho que ele foi sem ser um tio, um pai, um marido tão presente na família”, assinalou a deputada Maria Arraes.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ocupa um cargo onde Eduardo também se destacou. “Eduardo Campos, sem dúvida nenhuma, é uma grande referência para todos nós pela sua capacidade de trabalho, de unir, de traduzir o Brasil nas ideias e desejos e anseios do povo brasileiro. Foi um dos melhores quadros do nosso país”, destacou.

Também presente, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que “homenagear Eduardo é ajudar a gente a cada vez mais fazer reflexões e pensar no futuro. Eduardo continua na nossa memória como destacado brasileiro e sua vida foi de dedicação ao povo de Pernambuco e ao Brasil”. “Eduardo Campos fazia da política um espaço de fala, de transformação, sempre buscando construir consensos e promover o bem-estar coletivo”, acrescentou o ministro da Pesca, André de Paula.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lembrou da campanha presidencial de  2014, quando ocupava a vaga de vice na chapa de Eduardo Campos. Após a morte dele, Marina assumiu a candidatura. “Naquele curto período de tempo, de forma mais próxima, o que eu pude observar é que foi um esposo amoroso, um pai amoroso, um companheiro fiel e dedicado às causas do seu partido, alguém que você poderia conversar e assumir compromissos com um lastro de lealdade. Foi assim que nos aproximamos politicamente, numa situação que naquela época ele considerou um imponderável, mas que ficamos repletos de felicidade de poder fazer um programa de governo juntos”, ressaltou.

“Eduardo ia ser tudo nesse País, porque ele tinha talento e tempo. Era só esperar, e parecia que o tempo estava a favor dele, porque as coisas começavam a acontecer. Ele era um idealista. O brilho dos olhos de Eduardo era a cor que ele queria que todos tivessem – o brilho da felicidade e da esperança”, ressaltou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ex-governador “era um visionário, enxergava a cultura como uma ferramenta de desenvolvimento econômico”. “Sua gestão incentivou a economia criativa, apoiando artistas, produtores culturais, pequenas empresas do setor”, acrescentou. Fonte: Blog Dantas Barreto.

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Eduardo faleceu em 13 de agosto de 2014, aos 49 anos, quando postulava sua candidatura à presidência da República pelo PSB, vítima de um acidente aéreo. Economista por formação, aos 25 anos, assumiu o mandato de deputado estadual por Pernambuco, em 1990. Foi deputado federal por três mandatos consecutivos, eleito em 1994, 1998 e 2002.

Aos 38 anos, em 2003, assumiu o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação implementando políticas como o marco legal, a Lei do Bem, a Lei Brasileira de Biossegurança, o Programa Espacial, o Programa Nuclear Brasileiro e diversos investimentos na área tecnológica do país, como as Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP.

“Hoje subo na tribuna para falar mais do Eduardo tio e primo do que do Eduardo político. A proximidade com ele fez com que minha infância e o início da adolescência fosse toda na casa dele. Eduardo era presente até mesmo nas ausências. E falar dele como tio e primo é falar dele como político, porque na política ele também dava conta de tudo. Ninguém consegue ser um político do tamanho que ele foi sem ser um tio, um pai, um marido tão presente na família. Ele era um ponto de convergência em nossa família, com quem todo mundo conseguia conversar e buscar as respostas que a gente precisava naquele momento. Eduardo vive, e fico feliz de ter convivido e aprendido com ele”, contou a deputada federal Maria Arraes (PT-PE), prima de Eduardo.

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Eduardo Campos iniciou cedo sua vida pública, ao lado do avô, o ex-governador Miguel Arraes de Alencar. Foi eleito governador por Pernambuco em 2006 e 2010. Durante sua gestão, impulsionou o desenvolvimento econômico e a industrialização do Estado, realizando obras de infraestrutura e políticas públicas.

O êxito de sua gestão lhe fez receber prêmios internacionais por excelência pública em programas como o Mãe Coruja e o Pacto pela Vida, sendo reconhecido pela ONU, e também o levou a ter a maior votação proporcional entre os governadores em 2010 (82,83%), ocasião da sua reeleição. 

“Eduardo Campos, sem dúvida nenhuma, é uma grande referência para todos nós pela sua capacidade de trabalho, de unir, de traduzir o Brasil nas ideias e desejos e anseios do povo brasileiro. Foi um dos melhores quadros do nosso país”, destacou Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos.

"Eduardo ia ser tudo nesse país, porque ele tinha talento e tempo. Era só esperar, e parecia que o tempo estava a favor dele, porque as coisas começavam a acontecer. Ele era um idealista. O brilho dos olhos de Eduardo era a cor que ele queria que todos tivessem - o brilho da felicidade e da esperança", ressaltou o ministro da Defesa e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Mucio Monteiro.

“Homenagear Eduardo é ajudar a gente a cada vez mais fazer reflexões e pensar no futuro. Eduardo continua na nossa memória como destacado brasileiro e sua vida foi de dedicação ao povo de Pernambuco e ao Brasil. E esteve sempre inspirado pela história de força, nitidez política e ideológica que representou a história de Miguel Arraes”, concluiu a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

“Eduardo Campos fazia da política um espaço de fala, de transformação, sempre buscando construir consensos e promover o bem-estar coletivo. Ele foi um líder que fez a diferença”, afirmou Gervásio Maia. “Foi um político que fez história, que marcou uma geração. Foi o mais brilhante político da minha geração, o melhor orador que eu assisti”, frisou o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.

Discursou ainda a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima e então candidata a vice-presidente na chapa com Eduardo em 2014, Marina Silva.

“Nessa convivência que tive com o Eduardo, naquele curto período de tempo, de forma mais próxima, o que eu pude observar é que foi um esposo amoroso, um pai amoroso, um companheiro fiel e dedicado às causas do seu partido, alguém que você poderia conversar e assumir compromissos com um lastro de lealdade. Foi assim que nos aproximamos politicamente, numa situação que naquela época ele considerou um imponderável, mas que ficamos repletos de felicidade de poder fazer um programa de governo juntos, já antecipando temas que só agora eles se revelam fundamentais e estratégicos, como a questão do enfrentamento, do desmatamento e tantas outras questões importantes para o enfrentamento da mudança do clima”, disse. Fonte: Folha de Pernambuco.

 

 

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