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30/07/2024 às 23h22m - Atualizado em 31/07/2024 às 05h55m

Corpo de mulher é encontrado esquartejado e em avançado estado de decomposição na Bahia

Corpo da professora Ariane Roma dos Santos, de 36 anos, foi localizado às margens da BR-101, na Região Metropolitana de Salvador.

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A Polícia Civil da Bahia confirmou, nesta terça-feira (30), que o corpo encontrado esquartejado e em avançado estado de decomposição, no sábado (27), é da professora da rede municipal de Camamu, Ariane Roma dos Santos, de 36 anos.

Parte do corpo desmembrado de Ariane - tronco, cabeça e membros superiores - foi localizado por um caçador, em uma cova rasa, nas imediações do quilômetro 23, BA-001, na localidade conhecida como Jiribatuba, no município de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador, a cerca de 176 km do local que Ariane foi vista pela última vez.

Segundo a família, ela saiu de casa, na na tarde do dia 25 de junho, para visitar uma costureira e não foi mais localizada. O principal suspeito do desaparecimento é o ex-companheiro da professora, com quem ela tem uma filha de cinco anos. Ele vai responder pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e cárcere privado.

Câmeras de segurança instaladas nas ruas de Camamu registraram imagens da mulher caminhando na região da Cidade Baixa e, depois disso, ela não foi mais vista. Devido ao sumiço da professora, familiares registraram queixa na delegacia local.

Segundo a Polícia Civil, os investigadores tiveram acesso às imagens e refizeram os passos da professora, que um dia após o desaparecimento ligou para um familiar relatando que estava sendo mantida em cárcere privado pelo suspeito, em um sítio da região.

No dia 4 de julho, o pedido de prisão temporária contra o ex-companheiro de Ariane foi feito pela polícia e concedido pela Justiça. No dia seguinte, a prisão dele foi convertida em preventiva.

Ao decorrer das investigações, conforme a PC, o suspeito entrou em contradições e levou a polícia aos objetos que podem ter sido utilizados na execução do crime, como um revólver municiado e apenas um projétil deflagrado, e uma motosserra que pode ter sido usada para esquartejar a vítima.

O material está sendo submetido à perícia. Além disso, cães farejadores do 23º Batalhão de Polícia Militar revelaram indícios de que o suspeito esteve no local onde o corpo de Ariane foi encontrado.

Versão do suspeito

O suspeito, em depoimento à polícia, contou que mantinha um relacionamento com a professora em paralelo com a atual companheira.

No dia do desaparecimento, ele disse que a levou para um sítio, onde tiveram uma briga. Depois, ele a teria deixado nas margens da BA-001, em Camamu.

A versão do suspeito não coincide com a versão do primo de Ariane, que diz ter recebido a ligação da vítima um dia depois, em 26 de junho.

Além disso, testemunhas contaram que, também no dia 26, ouviram tiros na região onde fica o sítio. No local, a polícia encontrou um revólver com um tiro deflagrado.

A linha de investigação do caso é que o suspeito teria matado a professora e escondido o corpo. O homem nega essa versão.

Para cobrar celeridade nas investigações, amigos e familiares da professora fizeram um protesto em Camamu no dia 4 de julho.

Do g1 Bahia

 

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