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15/07/2023 às 17h54m - Atualizado em 15/07/2023 às 18h04m

1 mês da prisão preventiva do Presidente afastado da Câmara de Timbaúba, Josinaldo Barbosa; ele foi detido durante audiência de instrução do processo após descumprir medida cautelar

Segundo o MPPE, Josinaldo foi preso por suspeita de desviar R$ 2,9 milhões através de um esquema de

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Neste sábado (15), completa um mês que o Presidente afastado da Câmara de Vereadores de Timbaúba, Josinaldo Barbosa (PTB), foi preso preventivamente. Ele foi detido no dia 15 de junho no Fórum de Timbaúba, durante uma audiência de instrução do processo. E está sendo investigado por comandar uma organização criminosa para desvio de verbas num esquema de "rachadinha", que é quando funcionários repassam parte do salário para outras pessoas.

A prisão preventiva foi aplicada após descumprir uma medida cautelar anterior, que havia proibido Josinaldo de estabelecer contato com as testemunhas do processo.

Apesar de preso preventivamente, Josinaldo continua com o cargo de vereador do município, mas de forma afastada pela justiça. O vereador de oposição, Zito Andrade, informou que na volta do recesso dos trabalhos legislativos, irá protocolar um pedido para abertura do processo de cassação de Josinaldo Barbosa e Felipe Ferreira Lima, que também está afastado e é denunciado no esquema de corrupção. No mesmo esquema, são investigadas mais 10 pessoas.

As investigações tiveram início com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em parceria com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Departamento de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil de Pernambuco (Draco). Durante meses, a Casa Legislativa foi investigada pelo MPPE, com o objetivo de combater esquema de corrupção.

Segundo o MPPE, Josinaldo foi preso por suspeita de desviar R$ 2,9 milhões através de um esquema de "rachadinha", com a utilização de funcionários-fantasmas.

O esquema é caracterizado pela prática de corrupção envolvendo o repasse de parte dos salários de assessores para o parlamentar ou pessoas ligadas a ele a partir de um acordo pré-estabelecido ou como exigência para a função.

Em março, a justiça determinou o bloqueio de até R$ 3 milhões em bens dos demais réus.

As audiências do processo 0000578-48.2023.8.17.3480 voltarão no mês que vem após o recesso do Poder Judiciário.

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