08/07/2023 às 13h54m - Atualizado em 09/07/2023 às 13h40m
Sobe para 11 o número de mortos em desabamento de prédio no Grande Recife; 3 seguem desaparecidos no 2º dia de buscas
Uma das mortes confirmadas nesta manhã foi a de Eloá Soares da Silva, de 21 anos. Um casal também foi encontrado morto, mas seus nomes não foram divulgados.
As autoridades confirmaram neste sábado (8) mais três mortes entre as vítimas do desmoronamento do bloco D7 do Conjunto Beira Mar, no município de Paulista, no Grande Recife. Três pessoas seguem desaparecidas neste segundo dia de buscas entre os escombros.
Uma das mortes confirmadas nesta manhã foi a de Eloá Soares da Silva, de 21 anos. Um casal também foi encontrado morto, mas seus nomes não foram divulgados.
Sete pessoas foram resgatadas sem vida na sexta-feira (7). O jovem Deivison Soares da Silva, de 19 anos, que havia sido levado para o Hospital Miguel Arraes, morreu após uma parada cardiorrespiratória.
Segundo o Corpo de Bombeiros, morreram:
- Maria da Conceição Mendes da Silva, de 43 anos;
- Deivison Soares da Silva, de 19 anos, filho de Maria, morreu no hospital após ser resgatado;
- Um adolescente de 12 anos, que não teve o nome divulgado;
- Um homem de 45 anos, de nome não informado;
- Um jovem de 21 anos, não identificado, retirado sem vida dos escombros;
- Um adolescente de 17 anos;
- Uma menina de 5 anos;
- Um menino de 8 anos;
- Um homem de 40 anos;
- Uma mulher de 37 anos.
Com relação às outras vítimas:
- Três foram resgatadas com vida e foram internadas, sendo duas adolescentes de 15 anos e uma mulher de 65 anos;
- Quatro homens, de 16, 17, 21 e 22 anos, foram encontrados com vida fora da edificação, tiveram ferimentos leves e foram para hospital.
Desabamento
O prédio que desabou estava interditado por ordem judicial desde 2010, segundo a prefeitura. Ele faz parte do Conjunto Beira-Mar e havia sido reocupado de forma irregular em 2012.
O desastre aconteceu às 6h07, na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga.
Oito apartamentos desabaram totalmente. Outros quatro foram parcialmente destruídos.
Construído no modelo que é popularmente conhecido como "prédio caixão", a unidade tinha térreo e três andares. Em cada pavimento, há quatro apartamentos.