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05/07/2022 às 01h02m - Atualizado em 05/07/2022 às 07h16m

Sem a realização das festividades juninas em Timbaúba, artistas e comerciantes que dependem do evento foram prejudicados

O cancelamento por parte do Governo Municipal revoltou grande parte da população. De acordo com comerciantes e artistas timbaubenses, o mais sensato seria o adiamento para outra data.

patio_da_estacao_25-06-19Última Festa Junina em Timbaúba em 2019

A cidade ficou parada sem o evento tão tradicional, que agita e traz tanta alegria para população timbaubense e para os turistas. Restou apenas os próprios moradores das comunidades participarem da festa de forma reservada, acenderem a fogueira e dançarem forró pé de serra. Quem tem condições, para não passar o período em branco, foi até cidades como Caruaru-PE, Campina Grande-PB, entre outras, para aproveitar a alegria e a magia do São João.

A Prefeitura de Timbaúba, por meio da Secretaria de Eventos, informou o cancelamento do São João no dia 30 de maio por conta das fortes chuvas que atingiram a cidade dias antes e que o recursos e investimentos do evento seriam destinado as famílias afetadas.

A medida revoltou grande parte da população que não concordou com o cancelamento, e o mais sensato seria o adiamento com a realização em outra data, por exemplo. Em Recife, capital pernambucana, o prefeito João Campos adiou as festividades para o início de julho, sexta-feira (1º), assim além de ajudar as pessoas afetadas pelos deslizamentos de barreiras e enchentes também está valorizando os artistas da terra.

Segundo populares insatisfeitos com o cancelamento, o Governo Municipal deveria ter dado atenção aos dois lados: aos afetados pelas enchentes e para quem depende das festividades juninas.

A não realização prejudicou centenas de artistas da cidade e os comerciantes de bebidas e lanches. E o comércio local também foi afetado, pois o evento é responsável por movimentar a economia durante o período junino. O São João desse ano criou uma grande expectativa a esses profissionais que nos últimos dois anos ficaram sem trabalhar por conta da pandemia da Covid-19, mas um mês de junho se passou (3º seguido) e eles não puderam mostrar o seu talento e ficaram sem receber o seu cachê.

Além de ficarem impedidos de exercer as suas funções, músicos e barraqueiros ainda estão sem contar com nenhum auxílio para tentar amenizar o impacto financeiro pela não realização do evento.

O município de Macaparana, por exemplo, também cancelou as festividades, mas contemplou os artistas com R$ 1.000 e os barraqueiros com R$ 300.

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