05/06/2018 às 13h34m - Atualizado em 17/01/2019 às 12h45m
Dia Mundial do Meio Ambiente
Preservar o meio ambiente é muito importante para que possamos ter um planeta saudável e rico em recursos naturais no futuro.
Dia do meio ambiente
no dia 15 de dezembro de 1972, a ONU (Organização das Nações Unidas), declarou que 5 de junho seria o dia do meio ambiente foi, isso foi marcante porque vários países se reuniram e decidiram lutar a favor da preservação do meio ambiente e do ecossistema de todo o planeta.
Refúgio de Vida Silvestre Matas de Água Azul
De acordo com o site Aqui tem Mata, o município de Timbaúba tem o segundo maior bloco de floresta atlântica ao norte do Rio São Francisco com cerca 3.796 hectares de Mata Atlântica, essa área equivale a 203 vezes o tamanho do Maracanã. Isso representa 11,98 % da área total do município.
Em março DE 2014, o Governo de Pernambuco transformou por força de decreto, essa imensa área verde em Refúgio de Vida Silvestre, RVS é uma unidade de conservação que tem por objetivo a proteção de ambientes naturais para garantir as condições de existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora da localidade e da fauna residente ou migratória.
As autoridades timbaubenses responsáveis pelo meio ambiente e nós cidadãos comuns, temos que preservar melhor este valioso patrimônio natural do município. Esta área apresenta atributos paisagísticos que merecem ser protegidos pela sociedade e pelo Estado.
Os vegetais regulam o nível de fluxo que se encontram nos mananciais. As nascentes existentes naquela área são muito importantes como forma de garantir a quantidade e qualidade dos mananciais hídricos da bacia do Rio Goiana, a qual o Rio Capibaribe Mirim faz parte e servem para abastecer não apenas a população local, mas centros urbanos que se encontram ao redor.
Temos que evitar desmatamentos e incêndios em nossas reservas florestais, pessoas gananciosas destroem a fauna e a flora para aumentar suas fortunas. Ao invés de destruir a natureza para ampliar o agronegócio o homem deveria investir na produção artesanal que são feitas no local de forma sustentável por moradores da comunidade e no eco turismo.
Denuncia
As invasões na Serra do Mascarenhas, segundo o ambientalista José Edinilson Costa, afetam as matas ciliares dos mananciais. Derruba-se a vegetação e as bananeiras avançam e ocupam áreas antes de domínio exclusivo da Mata Atlântica. Substituem árvores adultas que penderam pela força das motosserras e dos machados. Em pedaços, os troncos seguem para serrarias de cidades da Mata Norte e do Agreste, regiões por onde se espalha a Mascarenhas, deixando para trás clareiras no topo, nas encostas e no pé da serra. "Ninguém foi punido até o momento pelos crimes ambientais", denuncia o ambientalista.
Além da riqueza biológica, a Serra do Mascarenhas tem importância para o abastecimento d’água da Mata Norte e do Agreste. Nascem em seu território o Rio Capibaribe-Mirim e Cruanji. As primeiras águas do Capibaribe-Mirim surgem a cerca de 700 metros de altitude no município de São Vicente Ferrer.
Tudo anotado
Ainda de acordo com o ambientalista José Edinilson Costa, "as organizações ambientais têm o mapa do desmatamento na Serra do Mascarenhas. Entre os casos mais graves aparecem os do Engenho Xixá, em Timbaúba, e os arredores do Pico do Mascarenhas, marco divisor dos municípios de Timbaúba, Macaparana e Vicência. Os crimes ambientais perto do pico seriam praticados por invasores e donos de terra".
ASSUNTOS RELACIONADOS:
- Ministério Público Estadual instaura procedimento para apurar infrações ambientais na Unidade de Conservação Matas de Água Azul e Xixá
- Descaso: Jornais de Pernambuco denunciam desmatamento sem controle em terras do Engenho Xixá em Timbaúba
- Timbaúba: Incêndio atinge área de Mata Atlântica em Xixá
- Descaso: Timbaúba é o segundo município que mais desmata floresta em Pernambuco
- Em Timbaúba, pessoas aproveitam o feriado para realizar passeio ecológico na Floresta Atlântica de Xixá e Água Azul
Preservação do meio ambiente no Brasil
Um trabalho mais específico e preservação do meio ambiente foi iniciado no Brasil apenas em 1974, por causa da criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente, que teve como objetivo conscientizar as pessoas contra a destruição da natureza, e deixa-las mais sensibilizadas com esses assuntos.
Os lixos como plástico, metal, papelão e vidro têm criado um verdadeiro caos no meio ambiente. Eles se espalham pelos mares, oceanos e florestas, poluindo todo o ecossistema e causando a morte de vários animais e até a extinção de algumas espécies. A destruição do ozônio está provocando também o efeito estufa, que está aos poucos derretendo as geleiras dos polos, o que pode causar um aumento do nível de água dos oceanos, e fazer com que várias cidades sejam completamente inundadas. Depende de nós, humanos, pararmos com a poluição e proteger o meio ambiente, para salvar os animais e o meio ambiente.
Comissão de Meio Ambiente da Assembeia Legislativa de Pernambuco amplia debate sobre meio ambiente e sustentabilidade
A comemoração do Junho Verde, que acontece pela primeira vez este ano, visa oferecer palestras e oficinas sobre o tema. A medida, fruto da Lei nº 16.178/2017, de autoria do deputado Zé Maurício (PP), altera a redação da Lei nº 15.805/2016, que instituiu a Semana Estadual do Meio Ambiente. “Uma das iniciativas para chamar atenção sobre o assunto será iluminar de verde o edifício-sede da Assembleia Legislativa” explica o parlamentar.
Está prevista para acontecer no mês comemorativo a entrega do Selo Empresa Verde de Pernambuco, resultado da Lei n° 16.112/2017, também de autoria do deputado, que propõe o reconhecimento de iniciativas sustentáveis desenvolvidas por empresas no Estado. “É uma forma de incentivar novas atitudes dos empreendedores para com o meio ambiente”, destaca.
Ainda de acordo com Zé Maurício, a preservação da vegetação nativa também ganhará atenção especial, visto que um estudo, divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta a destruição de mais de 16 hectares de florestas em Pernambuco nos últimos dois anos. “Vamos acompanhar e averiguar, também, denúncias de impactos ambientais em áreas marítimas e maus-tratos de animais silvestres”, garante.