18/05/2020 às 21h39m - Atualizado em 19/05/2020 às 01h39m
Governo de Pernambuco distribui sementes para agricultores do Agreste e Zona da Mata
As sementes distribuídas devem gerar uma colheita de aproximadamente 17 mil toneladas de milho e 3,2 mil toneladas de feijão.
O Governo de Pernambuco dá início, na próxima quarta-feira (20), à segunda etapa de distribuição de sementes do programa Campo Novo, beneficiando cerca de 70 mil famílias de agricultores e agricultoras do Agreste e Zona da Mata do Estado. Ao todo, serão entregues cerca de 270 toneladas de sementes de milho, 77 toneladas de feijão e 50 toneladas de sorgo forrageiro, representando um investimento de R$ 2 milhões.
Ao todo, depois de plantadas, as sementes distribuídas devem gerar uma colheita de aproximadamente 17 mil toneladas de milho e 3,2 mil toneladas de feijão e 360 mil toneladas de massa verde (forragem) para alimentação animal. Na primeira etapa do programa, realizada em janeiro, foram entregues aos produtores rurais do Sertão pernambucano 530 toneladas de sementes, sendo 445 toneladas de milho e 85 toneladas de sorgo forrageiro.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, a medida integra um conjunto de ações voltadas à agricultura familiar em Pernambuco. “É importante destacar o esforço feito pelo Governo de Pernambuco para garantir a distribuição dessas sementes, apesar dos desafios impostos pela pandemia mundial da Covid-19”, destaca o secretário.
Além da distribuição de sementes, o Governo de Pernambuco vem desenvolvendo uma série de ações visando garantir o escoamento da produção rural do Estado. Uma dessas iniciativas é o Programa Compra Local, coordenado pela AD Diper, que está destinando R$ 1 milhão para a aquisição de produtos da agricultura familiar para doação à população mais vulnerável. O programa inclui a compra de mercadorias como queijo coalho, leite de cabra, ovos de galinha, ovos de codorna e mel de abelha, além de outros itens hortifrutigranjeiros.
Outra medida voltada ao setor e construída em conjunto como os movimentos sociais foi a criação do Programa Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PEAAF), instrumento que regulamenta a compra institucional de alimentos e assegura que, pelo menos, 30% das compras governamentais de alimentos tenham como origem a produção da agricultura familiar.
“O Governo do Estado tem feito um grande esforço para garantir a manutenção de emprego e renda no meio rural e para que os homens e mulheres do campo consigam vencer os desafios desse período de pandemia”, destacou Dilson.