15/05/2023 às 01h50m - Atualizado em 15/05/2023 às 02h05m
Paciente internado em UTI no Recife recebe coração transportado de helicóptero da Paraíba
Órgão foi captado de pessoa que faleceu em João Pessoa e seguiu para ser transplantado para homem de 30 anos, que estava internado no Imip.
Uma operação conjunta realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) transportou de helicóptero um coração de João Pessoa para o Recife na tarde de sábado (13). O paciente que recebeu o órgão foi um homem de 30 anos, que estava internado em estado grave no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).
Segundo a PRF, o coração foi captado do corpo de uma pessoa que faleceu no sábado na capital paraibana e seguiu para ser transplantado na capital pernambucana, obedecendo à fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Fila para transplante
A fila de espera por um transplante de órgãos no Brasil tem mais de 50 mil pessoas. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a maioria espera por um rim: 29.690 pacientes. Depois vem córnea, fígado, coração e pulmão.
De acordo com a ABTO, a pessoa viva pode doar um rim, medula óssea (se compatível, feita por aspiração óssea ou coleta de sangue); parte do fígado (em torno de 70%) e parte do pulmão (em situações excepcionais).
"Já um único doador falecido pode salvar mais de oito vidas, podendo doar coração, pulmão, fígado, os rins, pâncreas, córneas, intestino, pele, ossos e válvulas cardíacas", detalha o site da ABTO.
A fila de espera por um órgão obedece a uma lista nacional única - que segue critérios para determinar quem tem a prioridade quando um órgão é disponibilizado.
Os pacientes que esperam por uma doação na fila nacional são separados de acordo com as necessidades e do órgão que necessita, além de questões como tipo sanguíneo e outras especificações técnicas.
Do G1 Pernambuco