11/05/2017 às 03h05m - Atualizado em 11/05/2017 às 03h08m
Polícia fecha três casas de jogos de azar na Zona Oeste do Recife
Investigações apontam que um dos estabelecimentos clandestinos oferecia serviço de transporte particular para clientes. Foram apreendidas 71 máquinas de caça-níquéis, além de dinheiro.
Três casas de jogos de azar funcionavam na Zona Oeste do Recife
Com informações do G1 PE - Foto: Divulgação/Polícia Civil
Três casas de jogos de azar na Zona Oeste do Recife foram fechadas pela Polícia Civil após denúncias de funcionamento dos estabelecimentos clandestinos, localizados nos bairros da Iputinga, do Cordeiro e da Torre. Ao todo, foram detidas duas pessoas, além de apreendidas 71 máquinas de caça-níqueis e uma quantidade de dinheiro não informada. A operação policial, realizada na terça-feira (9), foi divulgada nesta quarta-feira (10).
A polícia recebeu as denúncias na primeira semana de maio, quando começaram as investigações. Duas equipes da Polícia Militar e dos Bombeiros também foram acionadas, para auxiliar no arrombamento de uma central de inteligência que controlava as máquinas de uma das casas de jogos, que funcionava na Rua Melquizedeque Lima, no bairro da Torre. As investigações apontam que haveria, inclusive, um serviço de transporte particular para os jogadores no estabelecimento, que vinham de diversas regiões do estado.
"A maioria dos jogadores é idosa e, por isso, era um dos serviços que eram oferecidos na Torre. Os locais não tinham letreiros ou qualquer indício de que seriam casas de jogos de azar clandestinas. Todas tinham câmeras de alta definição e uma forte estrutura de segurança, como porteiro eletrônico, grampos de metal e portões de ferro, com cadeados”, afirmou ao G1 o delegado Carlos Couto, responsável pela investigação do caso.
As outras casas funcionavam na Rua São Mateus, no bairro da Iputinga, e na Rua Nossa Senhora da Saudade, no Cordeiro. A polícia não divulgou informações sobre possíveis gerentes, creditadores ou os donos das casas de jogos de azar. Segundo o delegado Carlos Couto, há a suspeita de que agentes do poder público facilitavam o funcionamento dos estabelecimentos. As duas pessoas detidas foram liberadas após prestar depoimento.