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10/05/2021 às 22h00m - Atualizado em 11/05/2021 às 03h10m

Três detentos morrem em tiroteio durante confronto entre grupos rivais dentro de presídio no Recife

Segundo o governo, o confronto ocorreu depois de uma revista nas celas e pavilhões, nesta segunda (10). Os policiais penais apreenderam três armas de fogo.

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Três detentos morreram, nesta segunda (10), em um tiroteio entre grupos rivais dentro do Presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. Segundo o secretário estadual de Justiça de Pernambuco, Pedro Eurico, o confronto ocorreu dentro de um dos pavilhões da unidade.

Ainda segundo o gestor, o tiroteio aconteceu horas depois de um a revista no presídio. Nessa ação, os policiais penais localizaram três armas de fogo, sendo uma pistola israelense. Também foram recolhidas munições, facas e latas de cerveja.

“Fizemos a revista de manhã e encontramos as armas. Depois, um grupo de presos achou que rivais teriam informado aos policiais a localização das armas. Isso provocou o tiroteio”, informou.

O confronto entre os detentos ocorreu por volta das 11h desta segunda. Pedro Eurico disse que, depois das mortes, os integrantes da Gerência de Operações e Segurança (GOS/Seres) ocuparam a unidade.

Por meio de nota, a Secretaria executiva de Ressocialização (Seres) informou que o tumulto correu no pavilhão E.

A Seres disse, ainda, que a GOS realizou uma revista, após a ocorrência, e apreendeu uma arma de fogo.

Os envolvidos foram identificados, encaminhados à delegacia do bairro do Cordeiro, na Zona Oeste, e responderão criminalmente e ao conselho disciplinar da unidade.

Também foram acionados o Instituto de Criminalística (IC), o Instituto de Medicina Legal (IML), bem como, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará as circunstâncias do tiroteio.

Nota

Por causa das mortes desta segunda, o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco emitiu uma nota, cobrando providências ao governo.

Segundo a entidade, "fatos como esse poderiam ser evitados, caso existisse efetivo suficiente, com policiais penais em postos avançados e realizando rondas periódicas dentro das unidades".

Ainda segundo o sindicato, "a falta de efetivo provoca o confinamento de policiais nas permanências das unidades".

O sindicato afirma também que a categoria " fica alvo fácil para resgates e impedida de realizar ações preventivas e de contenção dentro de unidades".

G1 PE

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