06/04/2025 às 06h46m - Atualizado em 09/04/2025 às 17h39m
Adolescente de 13 anos é morta a facadas no Maranhão; idoso suspeito do crime foi preso em flagrante
O suspeito de praticar o crime, identificado como Francisco Lopes da Silva, de 67 anos, foi preso em flagrante na tarde do mesmo dia, na cidade de Codó.
Uma adolescente de 13 anos, identificada como Ana Beatriz do Nascimento Feitosa, foi morta a facadas, na manhã desse sábado (5), na cidade de Aldeias Altas, a 400 km de São Luís.
O suspeito de praticar o crime, identificado como Francisco Lopes da Silva, de 67 anos, foi preso em flagrante na tarde do mesmo dia, na cidade de Codó.
Segundo informações preliminares da Polícia Militar, o crime aconteceu após haver um desentendimento entre Francisco, que conduzia uma moto, e Ana Beatriz, que estava de bicicleta.
Com a discussão, o idoso desferiu diversas facadas contra Ana Beatriz, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Francisco fugiu após o crime, mas foi localizado pelo 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), horas depois, no bairro São Raimundo, em Codó.
Segundo a PM, ao ver a polícia, o idoso ainda tentou fugir em uma motocicleta Honda Bros, mas perdeu o controle do veículo durante a perseguição e caiu. Ele foi preso em flagrante.
Com Francisco, foram apreendidos a motocicleta utilizada na fuga, uma mochila com roupas, dinheiro em espécie, além da faca que teria sido usada no crime.
Francisco Lopes foi encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Codó, onde está à disposição da Justiça.
A Polícia Civil não descarta a hipótese de que a adolescente estivesse sendo perseguida pelo idoso, que estaria com o interesse de se relacionar com ela.
A Polícia Civil informou que a Delegacia Regional de Caxias instaurou inquérito e investiga o caso e ainda não há elementos suficientes para apontar a motivação do crime.
Notas de repúdio
A Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres de Aldeias Altas (SEPPOM) divulgou uma nota de repúdio contra a morte de Ana Beatriz, por ter sido vítima de um ato de "violência cruel" e "injustificável". A SEPPOM lamentou o crime, que chamou de "brutal assassinato".