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17/03/2021 às 01h01m - Atualizado em 17/03/2021 às 01h19m

Suplementos alimentares avaliados em R$ 1,3 milhão são apreendidos em ação contra sonegação fiscal no Recife

Segundo a Secretaria da fazenda de Pernambuco, foram encontradas milhares de unidades em um depósito de uma empresa, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

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Uma ação contra sonegação fiscal apreendeu milhares de frascos de suplementos alimentares em um depósito de uma empresa, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Segundo a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), os produtos, que não tinham notas nem comprovação de origem, estão avaliados em R$ 1,3 milhão.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o depósito chegou a ser interditado pelos fiscais. Os vidros e caixas, quase todos estrangeiros, seguiram para uma central do governo, no Centro do Recife. Esses suplementos eram vendidos pela internet, segundo a Sefaz.

“Praticamente todos os produtos foram retirados do depósito. Foram contabilizados 125 itens e, de cada um deles, havia dezenas e centenas de unidades. Foram mais de cinco páginas preenchidas na autuação”, afirmou o gerente de Ações Fiscais Estratégicas da Sefaz-PE, Antonio Emery.

A operação começou quando a secretaria detectou, porn meio de cruzamento de dados, uma movimentação incompatível de entradas e saídas de mercadorias, em janeiro e fevereiro deste ano.

“A gente sabia que a empresa tinha movimentação na compra de material de escritório. Quando a equipe chegou lá descobriu os produtos, com caixas e mais caixas. Muita coisa em nome de pessoas físicas”, comentou Emery.

A princípio, os fiscais deram um primeiro prazo para a regularização das mercadorias. Como os donos da empresa não se manifestaram nesse sentido, a Sefaz voltou a fazer a ações no depósito.

Os fiscais determinaram a interdição do depósito na quinta-feira (11). Nesta terça (16), a Sefaz informou que os proprietários terão novo prazo para apresentar as notas fiscais. Também deverão pagar R$ 440 mil em multas sobre o imposto que foi cobrado pelo governo.

Além da questão fiscal, o estado também está investigando o conteúdo dos frascos. “Na segunda-feira (8), uma equipe da Apevisa [ Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária] esteve na central onde foram armazenados os produtos para coletar amostras e saber se existe algum risco de saúde pública”, acrescentou Emery.

 
 

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