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15/02/2023 às 18h11m - Atualizado em 22/03/2023 às 08h28m

Após 2022 sendo alvo de operações policiais e dois vereadores da base governista afastados por suspeita de corrupção, Câmara de Timbaúba realiza 1ª sessão ordinária do ano nesta quarta (15)

Timbaubenses esperam que esse ano a Casa Dr. Manoel Borba deixe de ser destaque nas páginas policiais e que os vereadores realmente atuem pelo interesse do povo e pelo bem comum da cidade.

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Nesta quarta-feira (15), às 20 horas, será realizada na Casa Dr. Manoel Borba, a primeira sessão ordinária do ano de 2023. E a população de Timbaúba espera que esse ano, a Câmara de Vereadores atue pelo interesse do povo e pelo bem comum da cidade. E além de legislar pelo povo, fiscalizem com seriedade e transparência a prefeitura.

Diferentemente aconteceu ano passado quando a Câmara de Vereadores de Timbaúba foi destaque sendo alvo de operações policiais resultando no afastamento de dois vereadores da base governista e servidores.

As operações policiais aconteceram em setembro e novembro de 2022.

E segundo a Polícia Civil, a primeira operação afastou o vereador e presidente Josinaldo Barbosa e foi focada na identificação e desarticulação de organização criminosa voltada à prática de peculato. Além do afastamento de função pública, ainda foram determinados mandados de sequestro de bens e valores.

A acusação de peculato deve-se a suspeitas de que servidores recebiam verbas indenizatórias e as repassavam para o presidente do poder legislativo timbaubense na época.

Já na segunda operação afastou o vereador Felipe Ferreira Lima e a polícia descobriu um esquema de “rachadinha".

Além disso, a corporação descobriu o envolvimento de outro servidor do Legislativo municipal no uso indevido de verbas públicas. Esses casos foram alvos de investigações realizadas durante a operação Hora Extra II.

Essa operação é um desdobramento de uma ação deflagrada em setembro de 2022.

Na época da operação Hora Extra I, o presidente do Legislativo foi afastado e a polícia pediu o sequestro de R$ 400 mil em bens.

Segundo a polícia, a segunda etapa da operação foi montada a partir de indícios de crimes constatados na primeira fase, em setembro. O delegado disse na época que foram recolhidos celulares, computadores e documentos.

Outro fato descoberto foi o envolvimento de um servidor da Câmara Municipal em um esquema irregular de uso de verbas públicas.

A polícia disse que ele estaria recebendo valores indevidos de um dos fornecedores do Legislativo. Também teria desviado dinheiro ao fazer pagamentos de notas fiscais falsas, por serviços que não foram prestados.

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