09/02/2022 às 01h25m - Atualizado em 09/02/2022 às 07h00m
Governador de Pernambuco cancela festas de carnaval e proíbe qualquer tipo de evento entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março
Proibição vale para espaços públicos e privados em todo o estado, entre a sexta-feira pré-carnavalesca e a Terça-feira Gorda. Anúncio foi feito pelo governador Paulo Câmara nesta terça (8).
O governo de Pernambuco confirmou, nesta terça-feira (8), o cancelamento de festas de carnaval em todo o estado e proibiu a realização de eventos de qualquer tipo entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março, a sexta pré-carnavalesca e a Terça-Feira Gorda, respectivamente. A proibição vale para espaços públicos e privados.
"Nosso objetivo é desestimular situações que possam gerar aumento da contaminação”, declarou o secretário estadual de Saúde André Longo, que apresentou números atualizados sobre a Covid-19 em Pernambuco.
Ele concedeu uma entrevista coletiva, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no Centro do Recife, um dia após o governo anunciar a suspensão do ponto facultativo para servidores no período que seria de folia e mudanças nas restrições devido à pandemia.
O governo de Pernambuco explicou que as determinações anunciadas nesta terça-feira (8) prevalecem diante do decreto anunciado no dia anterior, já que se refere ao período específico do carnaval.
"Lamentamos, por mais um ano, o cancelamento da festa de carnaval, que está na alma e no coração dos pernambucanos. Mas o nosso compromisso precisa ser, neste momento, prioritariamente, com a vida e com a saúde das pessoas", disse André Longo.
O secretário afirmou que vai solicitar a participação das prefeituras em fiscalizações para evitar aglomerações. "Vamos nos reunir com prefeitos dos principais polos para reiterar a importância das gestões municipais para também ampliarem a fiscalização também nos espaços públicos e privados”, declarou.
Ainda de acordo com o governo estadual, um levantamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) apontou que Pernambuco está entre os “estados com menor número de mortes pela Covid-19, quando comparado proporcionalmente à nossa população”.
“Mas só abrir leitos e adotar medidas restritivas não será suficiente para diminuirmos a aceleração viral e as contaminações. É preciso a compreensão, a sensibilidade e a adesão de toda a sociedade”, destacou Longo.