13/01/2022 às 01h00m - Atualizado em 13/01/2022 às 01h10m
Empresários de Pernambuco mostram preocupação com novos protocolos sanitários
As novas restrições têm início nesta sexta-feira, dia 14 de janeiro, e segue até o dia 31.
Devido ao aumento dos casos da Covid-19 e da gripe H3N2 em Pernambuco, o Governo do Estado anunciou, na noite da última segunda-feira (10), novas restrições que devem durar, a princípio, duas semanas, começando na sexta-feira, dia 14 de janeiro, e se estendendo até o dia 31 de janeiro.
Entre as novas regras, a exigência do passaporte vacinal obrigatório nos serviços de alimentação fora do lar (bem como para cinemas, teatros e museus).
Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Pernambuco (Abrasel/PE), André Luiz Araújo, a cobrança do cartão de vacina também deve ser feita em outros setores econômicos.
“Nosso setor já foi comprovado que é um dos lugares mais seguros para se frequentar, respeitando os protocolos impostos pelo governo. Mais de 94% das fiscalizações que foram feitas pelo Procon, indicaram acerto. Vamos colaborar, mas alertamos que existem outros setores que têm contaminação comprovada, como transporte público, praias. Vamos aguardar, para que os números possam reduzir e as atividades voltem a atuar como vinham, com protocolos, garantindo a segurança das pessoas”, disse.
Já na avaliação do diretor regional da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos de Pernambuco (Abrape), Valder Bernardo, a decisão não proíbe a realização dos eventos, porém torna difícil o acontecimento.
Eventos devem ser afetados
“O setor tinha uma série de eventos baseados na última normativa, que permitia 7,5 mil pessoas. Não proíbe, mas inviabiliza. Quando você formata um evento, ele é baseado no público que está autorizado no momento. Vários eventos devem ser cancelados. Éramos o único a exigir vacinação, e agora somos exigidos a pedir teste. Praias lotadas, shoppings, só o setor de eventos que está sendo impedido de funcionar. Estamos há dois anos sem trabalhar, voltamos e o número que é divulgado mostra uma redução, é difícil entender o critério”, declarou.
Fonte: Folha de Pernambuco